“AS FACES DE CHICO”
Julinho da Adelaide (pseudônimo
de Chico Buarque) – nasceu na Vila do Meio-Dia, (antes, Brejo da Cruz), saído
da adolescência, foi para a cidade grande e venceu, como compositor popular.
Com o intento de matar a saudade do seu povo, da sua gente humilde, volta ao
lugar, somando-se a isso, uma outra idéia, a de buscar inspiração naquelas
mulheres tão batalhadoras, para concluir um CD de sambas de partido alto.
A
visita acontece, e gera muita comoção, todos se emocionam e o reverenciam, mas
o que Julinho não esperava, é que durante os bons papos, e brindes, fossem
desaguar, tantas revelações doloridas, e um grande segredo, que até então, o
próprio Julinho não sabia.Os conflitos que vão numa crescendo, são
entrecortados por canções, que revelam o perfil, de quem dialoga com o ilustre
visitante. No bar do Menino Jesus, desabafos poéticos. No encontro com Nicanor,
um velho vendedor de pássaros, mais segredos. Clima de ciúmes e traições, entre
as mulheres.
Julinho percebendo, que muita
coisa não mudou entre seus velhos amigos, (pois até o analfabetismo, e muito
preconceito, ali, ainda imperam), resolve transformar, mudar a sua idéia de
fazer o CD de samba, para a de escrever um belo auto, da via – crucis do
ex-Menino Jesus, o filho amado de Carolina. Surpresa e muita emoção. Um final
surpreendente, com direito a análise, do comportamento de toda uma gente
simples, mas viva, muito viva, na busca de seus direitos.
Ian Albuquerque
fonte: email recebido com release por Lucivan Rocha ( Diretor )
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