Voce já olhou para alguem e não conseguiu definir o real gênero daquela pessoa! Pasmem! o lance é ser andrógino e aguçar a imaginação e curiosidade das pessoas, logicamente que tem que saber separar, pois, há androginos que necessariamente não são homossexuais. Bom, definir a palavra etmologicamente é fácil, agora tentar entender psicologicamente é mais complicado, depende muito do poder de discernimento de cada um. Derivado do grego ανήρ (aner, que significa “homem”) e γυνή (gyné, traduzido por “mulher”), o termo “androginia” aparece, pela primeira vez, como palavra composta, no Judaísmo Rabínico ( Hemafrodita ). Vamos entender melhor!
Androginia é um tema pouco abordado na sociedade, mas, acarreta muito preconceito, apesar de termos em varias vertentes da musica, teatro, cinema, desenhos japoneses( mangás ) e na moda. O conceito seria um ser que mistura características masculinas e femininas ou descrever algo que nem é masculino ou feminino, como nos casos mitológicos ( Shiva e Shakti ), divinos e angelicais ( anjos ). Na moda para ressaltar essa dualidade, usam de roupas, penteados e acessórios e adereços contrários ao seu gênero. Ser andrógino é ter um caráter de comportamento fora do padrão determinado pela religião e pela sociedade tradicionalista, ou até mesmo uma condição sexual psicológica independente da opção ( nesse caso ) de ser hetero, homo, bissexual ou até mesmo assexuado.
Havia três seres: Andros, Gynos e Androgynos, sendo Andros entidade masculina composta de oito membros e duas cabeças, ambas masculinas, Gynos, entidade feminina mas com características semelhantes, e Androgynos composto por metade masculina, metade feminina. Eles não estavam agradando aos deuses, que os resolveu separar em dois, para que se tornassem menos poderosos. Seccionando Andros, originaram-se dois homens, que apesar de terem seus corpos separados, tinham suas almas ligadas, por isso ainda eram atraídos um pelo outro. O mesmo ocorre com os outros dois. Andro deu origem aos homens homossexuais, Gynos às lésbicas e Androgynos aos heterossexuais.
As mulheres usam roupas masculinas desde a década de 30, começando pelo o uso de calças e variando a partir de então no seu guarda-roupas peças exclusivas masculinas. Geralmente estes seres" tem a aparência física magra e lânguida. Na musica temos um exemplo fiel do que estamos falando, o belíssimo cantor Bill Kaulitz que desfilou para a DSquareD2 Verão /Inverno 2010 encerrando o desfile com a musica " scream " além de ocupar o 11o. lugar na Revista GQ como o estiloso mais inovador e mutável no mundo da musica, perdendo apenas para Marilyn Manson, o Mago da Mutação. E relembrando dos velhos tempos, temos o cantor Boy George com toda a sua irreverência a frente de seu tempo. E, no Brasil temos o cantor, da antiga banda Montage, o Super Daniel Peixoto, um mix de estilos e performances e o ex-BBB, Serginho " Orgasmatico ". Na Moda temos a super modelo da Givenchy, Lea T.
E atualmente a tendência estar para looks androginos, indefenidos, estilos " tomboy " algo meio desleixado e meio esportivo e o "cult -officer ", executivo, com o uso de paletós e gravatas e calças mais retas e folgadas, em fim, voce pode pedir emprestado do namorado, pai ou marido e criar um look, fazer pequenos ajustes e sair pra balada com um visual super chocante e irreverente. Tomem como exemplo o corajoso Ricardo Tisci, Diretor criativo da marca Givenchy que polemizou o mundo da moda colocando um andro-trans como foco de sua campanha Inverno 2010 e a exótica beleza da modelo internacional, a Dinamarquesa, Freja Beha com um corpo quase sem curvas e adornado com 16 tatuagens e cabelos desestruturados, a mais nova top e queridinha de Langerfeld e com capas da W, Allure e Vogue ( francesa, inglesa e coreana ), etc Essa GirlBoy Look promete.
Freja Beha
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